Mentirinhas #1467

O unicórnio do “vá colocar apelido no capeta”.


Mentirinhas #1466

Passamos muito tempo querendo ser quem não somos e pouco sendo nós mesmos.


Mentirinhas #1465

Se não for pra voltar com uma piadinha destas, nem volto.


Equilíbrio

Satisfação direta: minha tablet (mesa digitalizadora) quebrou. Apesar de desenhar tudo a mão, as cores, textos e edições são feitas no computador. Sem a tablet, o processo fica muito mais demorado, lembrando que estou colorindo o livro novo (Horo – A floresta dos esquecidos) que é a minha prioridade. Comprei uma tablet nova na loja da Wacom Brasil. Depois da compra efetuada e do valor cobrado, me avisaram que não tinha o produto para pronta entrega. É isso, tô bem atrasado com o livro (colorindo usando o mouse) e não sei quando voltam os posts por aqui. Agradeço a compreensão (foi a mensagem de email que a Wacom me mandou).

Satisfação contemplativa: principalmente quem é do clubinho ou me acompanha mais de perto, sabe que, desde o fim do ano passado, as coisas estão meio tempestuosas por aqui. Tive alguns problemas na família e um vazamento de água que se tornou um mega reforma de emergência no apê (sim, os cabras são como entidades que passeiam na minha vida). Além disso, e do dia a dia (tirinhas, loja, eventos e clubinho), tô fazendo o livro novo. Tempestades são assustadoras, mas se você está seguro e firme, consegue ver a beleza delas também.

De tudo o que vem acontecendo, só a parte da família é um problema. É tipo o vento da tempestade, começou forte, estragou algumas coisas, depois enfraqueceu e, vez ou outra, dá uns sustos. O resto é chuva, um trovãozinho aqui e ali e bagunça, que a gente sabe que uma hora acaba. E pensando bem, nem é um problema tão grande assim se comparado ao que alguns amigos estão passando. Sim, sou do tipo que comparo meus problemas com os dos outros e isso sempre os diminui e me fazem ser mais grato e forte. “Ó, Coala, isso não pode. É errado comparar os sofrimentos!” Funciona pra mim (ponto).

É isso, estou no meio da tempestade… tendo que fazer um número de malabarismo com pratos. No começo foi bem difícil, muito estressante e por vezes achei que não fosse dar conta. E não dei mesmo. Era óbvio que não ia dar. E é isso que a gente demora pra entender. NÃO DÁ PRA FAZER MALABARISMO DURANTE UMA TEMPESTADE. Pelo menos, não o número completo e ainda ser aplaudido no final. Alguns pratos vão se quebrar. O segredo é focar naqueles que são mais importantes e o resto desapegue-se (pode ler “foda-se”), pois as tempestades passam, daí você pode colar os pratos quebrados e voltar ao seu número. Melhor ainda, pode perceber que aqueles pratos nem eram tão importantes e comprar louça nova.

“Meu Deus, Coala! São muitas metáforas e isso que você escreveu não funciona pra todo mundo pois mimimi…”. – Hum… Desapegue-se.

É isso, gente. Tive que abandonar a lojinha, os eventos, qualquer tipo de trabalho extra, dar uma relaxada nas tiras, estou diariamente no clubinho mas em falta com a maioria das obrigações, MAS focado no livro novo, de olho na família e administrando a reforma. Tenho postado diariamente tirinhas antigas no instagram acompanha lá… ou no twitter…ou na fanpage, até eu voltar com os posts por aqui.

Alguns pratos sempre quebram, mas todas as tempestades sempre passam.

Abraço de Coala.

 

 



E morreu.

Depois de 9 anos de serviços prestados, morre a caneta da minha tablet. Descanse em paz, Alicia.


Social media & sharing icons powered by UltimatelySocial