E quando o pobre sertanejo não conseguiu colher as cebolas para que elas o fizesse chorar? Quando largou tudo e danou-se a andar para o “sul maravilha” na esperança de uma vida melhor e tudo o que achou foi uma seca diferente da que conhecia? Uma seca mais cruel do que a que ele encarava? Quando o pobre sertanejo enterrou o pai, o filho e a mulher que não aguentaram as chagas da vida e mesmo assim rezava para Deus pedindo água, resolveu ir pra cidade e viu o povo amaldiçoando os santos porque estava chovendo bem no dia em que lavou o carro?
Ficou meio indignado com o nosso governo e com uma fatia do povo que abre a boca pra falar que São Paulo está com mais nordestinos que o próprio nordeste. Reclamar da realidade sem pensar o que levou a realidade a chegar àquele ponto é algo semelhante a reclamar que um político é ladrão e voltar a votar nele. Precisamos de mais monstros e de menos gente acomodada em suas vidas e incomodadas com as vidas alheia…
Apesar de ter nascido e ser criada na grande metrópole de SP, eu nunca gostei daqui, ainda sonho o dia que morarei em uma cidade pacata no interior de algum lugar, seu texto é simplesmente a verdade que muitos paulistanos não entendem. 🙂
Coala como sempre tornando as Sextas muito melhor com suas tiras e idéias!!!
Fico aqui pensando. A vida de um sertanejo é muito sofrida mesmo.
Meu sogro é do interior da Bahia, e desde de pequeno sabe o que é trabalho e muito sofrimento. Quando se aventurou em São Paulo comeu o pão que o “Luci” amassou. Mas não vai achando que foi um mar de rosas, desde que estou com a minha namorada vejo as histórias dele e quanto sua vida foi sofrida, pai de três meninas tinha que trabalhar muito e até ficar viajando a trabalho em plataformas de petróleo e ficar longe da família por 6 ou 7 meses até o dia de se aposentar.
Claro as vezes vejo ele com a mesma expressão do “Seu Luiz”, mas é só de lembrar na vida na Bahia que era doída, e assim, como foi aqui em São Paulo logo quando chegou.E ver onde esta hoje ele abre um belo sorriso e se enche de orgulho pelos seus feitos e conquistas.
Hoje ele mora em um dos melhores bairros de Pirituba, aqui em São Paulo, com seu carrinho zero e sua casa própria (detalhe: Diz que nunca teve que andar de ônibus, pois sempre guardava uma “graninha”, sofrida para pelo menos ter um conforto de um carro e que a unica casa que ele pagou aluguel foi quando veio para São Paulo). Oque me ajuda a espelhar e batalhar muito, também, para poder me parecer um pouco com esse homem que para mim é um exemplo!!!
Uma curiosidade que essa HQ do Coala me trouxe e que talvez vai surpreender o Coala também é: Quando o Monstro e a Graphic do monstrinho chegaram na casa dela ele estava com essa expressão de não quero papo, quando minha namorada mostrou o Monstro para ele, ele pegou-o e abriu um sorriso e disse as mesmas palavras do seu Luiz. Só não disse ôche!!!
Muito tocante… fez me arrepiar… em termos de drama você ganha dos autores de novela japonesa (a mexicana deixou de ser a mais dramática). Se você fizesse curtas metragens aposto que ganharia o Oscar.
Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
Patativa do Assaré
Esses malditos ninjas invisiveis cortadores de cebola… Coalito, vc arrasando pra varias às sextas!
A gente sempre pode achar um motivo pra sorrir… E o monstro tá aqui pra mostrar justamente isso…
Malditos ninjas e suas espadas Guinsu 2000 retalhadoras de cebolas… Mal consigo ver as cebolas sendo picadas…
Não faz isso, Coala. Não faz.
:'(
:’)
E quando o pobre sertanejo não conseguiu colher as cebolas para que elas o fizesse chorar? Quando largou tudo e danou-se a andar para o “sul maravilha” na esperança de uma vida melhor e tudo o que achou foi uma seca diferente da que conhecia? Uma seca mais cruel do que a que ele encarava? Quando o pobre sertanejo enterrou o pai, o filho e a mulher que não aguentaram as chagas da vida e mesmo assim rezava para Deus pedindo água, resolveu ir pra cidade e viu o povo amaldiçoando os santos porque estava chovendo bem no dia em que lavou o carro?
Ficou meio indignado com o nosso governo e com uma fatia do povo que abre a boca pra falar que São Paulo está com mais nordestinos que o próprio nordeste. Reclamar da realidade sem pensar o que levou a realidade a chegar àquele ponto é algo semelhante a reclamar que um político é ladrão e voltar a votar nele. Precisamos de mais monstros e de menos gente acomodada em suas vidas e incomodadas com as vidas alheia…
Apesar de ter nascido e ser criada na grande metrópole de SP, eu nunca gostei daqui, ainda sonho o dia que morarei em uma cidade pacata no interior de algum lugar, seu texto é simplesmente a verdade que muitos paulistanos não entendem. 🙂
Tão verdadeiro!!! Tão triste!!! Tão lindo!!!
Mais uma vez, sensacional!
e o Sr. Panda conseguiu de novo.
Coala…. sem palavras. Triste e bonito ao mesmo tempo!!
Coala como sempre tornando as Sextas muito melhor com suas tiras e idéias!!!
Fico aqui pensando. A vida de um sertanejo é muito sofrida mesmo.
Meu sogro é do interior da Bahia, e desde de pequeno sabe o que é trabalho e muito sofrimento. Quando se aventurou em São Paulo comeu o pão que o “Luci” amassou. Mas não vai achando que foi um mar de rosas, desde que estou com a minha namorada vejo as histórias dele e quanto sua vida foi sofrida, pai de três meninas tinha que trabalhar muito e até ficar viajando a trabalho em plataformas de petróleo e ficar longe da família por 6 ou 7 meses até o dia de se aposentar.
Claro as vezes vejo ele com a mesma expressão do “Seu Luiz”, mas é só de lembrar na vida na Bahia que era doída, e assim, como foi aqui em São Paulo logo quando chegou.E ver onde esta hoje ele abre um belo sorriso e se enche de orgulho pelos seus feitos e conquistas.
Hoje ele mora em um dos melhores bairros de Pirituba, aqui em São Paulo, com seu carrinho zero e sua casa própria (detalhe: Diz que nunca teve que andar de ônibus, pois sempre guardava uma “graninha”, sofrida para pelo menos ter um conforto de um carro e que a unica casa que ele pagou aluguel foi quando veio para São Paulo). Oque me ajuda a espelhar e batalhar muito, também, para poder me parecer um pouco com esse homem que para mim é um exemplo!!!
Uma curiosidade que essa HQ do Coala me trouxe e que talvez vai surpreender o Coala também é: Quando o Monstro e a Graphic do monstrinho chegaram na casa dela ele estava com essa expressão de não quero papo, quando minha namorada mostrou o Monstro para ele, ele pegou-o e abriu um sorriso e disse as mesmas palavras do seu Luiz. Só não disse ôche!!!
Vejo muito e comento pouco as tirinhas Coala!!! rs Mas essa foi sensacional!!! Abraço… Direto de Goiânia….
LER ESSA TIRINHA OUVINDO PACIÊNCIA (LENINE) É PEDIR PARA QUE VENHAM OS NINJAS……
LINDAAA A TIRINHA COALA!!!!
Muito tocante… fez me arrepiar… em termos de drama você ganha dos autores de novela japonesa (a mexicana deixou de ser a mais dramática). Se você fizesse curtas metragens aposto que ganharia o Oscar.
Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
Patativa do Assaré
Ai cara, chegou ate a cair uma lagrimazinha aqui…Coala você não é 10, você é 1000!!!!!
esse “ôche” vc veio buscar na Bahia né?
=)
emocionante a tirinha!
Ah se fosse tão simples “resolver” o passado, pois não esquecemos o passado. O passado tem que ser resolvido.
E, se no lugar das pessoas apenas darem depoimentos na internet, também procurassem compreender os motivos que tornaram tantos ranzinzas.
Este Coala sempre nos emocionando.
Lindo como sempre.
Brutal!
Vou começar a usar rímel a prova d’água para vir trabalhar graças a você, Coala.
vo chega nas mina agora e soltar “e ai moça, tu é a monstrinha que eu sempre quis…”
será que cola?
Por algum motivo a vida do Seu Luiz me lembrou Marvin, de Titãs (versão de Patches). Quadrinho muito bom, Coala, como sempre!
Cebola is in the air….