Penso do mesmo jeito… Deve ser um tanto assustador pra eles terem visto tanta coisa mudar em tão pouco tempo, por isso oferecer muita resistência, mantendo preconceitos e costumes antigos que não fazem o menor sentido… Não vejo muito o que fazer nesse caso… Já tentei entrar em algumas discussões com meu avô, mas é como dar murro em ponta de faca, como dizem… Melhor deixar quieto, por que eu vejo que ele mesmo às vezes percebe que tá errado, mas insiste no erro por pura teimosia e nunca vai dar o braço a torcer… O jeito é ter paciência…
diria que é porque eles tem medo, é uma maneira de se manterem em sua zona de conforto, são pessoas boas, mesmo recusando mudanças-como você disse Camila.
O mais legal é que quem deveria ter se achado ofendido não se vitimou em nenhum momento e ainda conseguiu realizar seu objetivo de ajudar e o fez com um sorriso no rosto. Tirinha excelente! 😀
Essa foi admirável. Um exercício simples de colocar em foco o altruísmo desprendido, inclusive do ato de se ofender. Devíamos carregar um pouco dessa atmosfera conosco.
Engraçado… Eu sempre assinei como Preto Pobre as minhas “obras”. Certa vez fui visitar um centro de tratamento para crianças com anomalias. Ficava ali perto da Penha no Rio de Janeiro. Minha irmã ia sempre lá e já tinha falado do tal “preto pobre” que sempre mandava presentes para elas, mas nunca tinha tempo para ir lá. Até que um dia o tempo apareceu e fui. Engraçado que teve um efeito contrário ao da tirinha (ou não): Duas criancinhas ficaram decepcionadas ao ver que o Preto Pobre era um branquelo careca e que se vestia com roupas limpas… Aquilo me incomodou e resolvi fazer uma fantasia e pintar a cara com maquiagem de palhaço preta. Ficou engraçado e fui na outra semana visitá-las. Foi uma festa.
O que eu quero dizer com isso? Sei lá, só queria compartilhar a experiência e dizer uma coisa que eu aprendi faz tempo lá no necrotério que trabalhei: gays, judeus, ateus, brancos, feios, bonitos, não importa o rótulo externo. Por dentro, na hora que se faz o famoso corte “Y”, todos nós somos idênticos por dentro.
Pô, o cara é gay, preto, ateu, tem tatuagem e usa brinco? É bom ele ter seu próprio negócio, porque vai ser difícil pra ele conseguir emprego nesse país…
Eu sei como é um pouco isso. Já recebi todo tipo de reação quando digo que sou ateu. De um “coitado” a um “vade retro!”.
Para tudo…. A frase “eu sei como é isso um pouco”, faz-me crer que vc deixou escapar que é um pouco gay, um pouco preto, um pouco ateu e usa um pouco de brinco!!
Só não entendi como alguém consegue usar brinco só um pouco… ou usa ou não usa!!!
Isso me lembrou um amigo meu, que é negro, gay e fazia programas. Um dia ele quebrou a perna e a gente brincou: “Cara, agora só falta você ser judeu!”.
É bonito como ele ainda ajudou o velhinho mesmo depois de tantas perguntas preconceituosas. Mas eu pessoalmente teria desistido de ajudar logo que ele fez a primeira pergunta. Qualé, o cara vem oferecer ajuda e o velhinho faz quase um interrogatório policial pra decidir se aceitará a ajuda ou não. –‘
#piorsefossedenhista kkkkkk ri litros qdo li isso!
Adorei a tirinha, ótimo pra começar o dia! Faz a gente pensar……
(P.S: no segundo quadrinho não seria “Nem USA brinco”?)
Antiga geração, eles tem medo de mudar (e o mundo deles mudou muito).
Penso do mesmo jeito… Deve ser um tanto assustador pra eles terem visto tanta coisa mudar em tão pouco tempo, por isso oferecer muita resistência, mantendo preconceitos e costumes antigos que não fazem o menor sentido… Não vejo muito o que fazer nesse caso… Já tentei entrar em algumas discussões com meu avô, mas é como dar murro em ponta de faca, como dizem… Melhor deixar quieto, por que eu vejo que ele mesmo às vezes percebe que tá errado, mas insiste no erro por pura teimosia e nunca vai dar o braço a torcer… O jeito é ter paciência…
diria que é porque eles tem medo, é uma maneira de se manterem em sua zona de conforto, são pessoas boas, mesmo recusando mudanças-como você disse Camila.
infelizmente conheço muitos da nova geração que pensam assim também.. =\
Mentirinhas do Bem são branquinhas e tem auréola???
Volta e meia eu passo por algo semelhante!
O foda mesmo são os olhos alaranjados… nunca aceitem ajuda dos Los Ojos Naranjas.
a parte mais bonita é que ele ainda ajuda com um sorriso apesar de todo preconceito contra ele 🙂
como dizem por ai ” quem vê cara não vê coração” mas o velhinho hein? bem exigente! IUAIOUAOIUAIOAU
O cara é muito do bem mesmo. Se fosse eu já tinha virado as costas no primeiro comentário, independente de ser gay ou não.
Devia ter ficado o dia todo esperando…
O mais legal é que quem deveria ter se achado ofendido não se vitimou em nenhum momento e ainda conseguiu realizar seu objetivo de ajudar e o fez com um sorriso no rosto. Tirinha excelente! 😀
Essa foi admirável. Um exercício simples de colocar em foco o altruísmo desprendido, inclusive do ato de se ofender. Devíamos carregar um pouco dessa atmosfera conosco.
“Só se encherga bem com o coração”, já diz um certo best-seller por aí…
Engraçado… Eu sempre assinei como Preto Pobre as minhas “obras”. Certa vez fui visitar um centro de tratamento para crianças com anomalias. Ficava ali perto da Penha no Rio de Janeiro. Minha irmã ia sempre lá e já tinha falado do tal “preto pobre” que sempre mandava presentes para elas, mas nunca tinha tempo para ir lá. Até que um dia o tempo apareceu e fui. Engraçado que teve um efeito contrário ao da tirinha (ou não): Duas criancinhas ficaram decepcionadas ao ver que o Preto Pobre era um branquelo careca e que se vestia com roupas limpas… Aquilo me incomodou e resolvi fazer uma fantasia e pintar a cara com maquiagem de palhaço preta. Ficou engraçado e fui na outra semana visitá-las. Foi uma festa.
O que eu quero dizer com isso? Sei lá, só queria compartilhar a experiência e dizer uma coisa que eu aprendi faz tempo lá no necrotério que trabalhei: gays, judeus, ateus, brancos, feios, bonitos, não importa o rótulo externo. Por dentro, na hora que se faz o famoso corte “Y”, todos nós somos idênticos por dentro.
Pra mim, isso que você contou, mostra como as crianças são abertas ao diferente! Até que sejam doutrinas dentro da “normalidade”.
Pô, o cara é gay, preto, ateu, tem tatuagem e usa brinco? É bom ele ter seu próprio negócio, porque vai ser difícil pra ele conseguir emprego nesse país…
Eu sei como é um pouco isso. Já recebi todo tipo de reação quando digo que sou ateu. De um “coitado” a um “vade retro!”.
Para tudo…. A frase “eu sei como é isso um pouco”, faz-me crer que vc deixou escapar que é um pouco gay, um pouco preto, um pouco ateu e usa um pouco de brinco!!
Só não entendi como alguém consegue usar brinco só um pouco… ou usa ou não usa!!!
É que eu uso só na orelha esquerda… aí é só um pouco, entendeu….
ah…. tendi!! Como sou burro, dá zero pra ele!
se a pessoa percebeu q tu é ateu, tu tá fazendo alguma coisa errada 😛
Isso me lembrou um amigo meu, que é negro, gay e fazia programas. Um dia ele quebrou a perna e a gente brincou: “Cara, agora só falta você ser judeu!”.
Engraçado como nesse caso, a cegueira, fez o homem enxergar melhor.
é um tipo de cegueira maior que a dos olhos, corações fechados…
Atitude nível divino, ajudar quem não merece nem de longe… parabéns pelo conceito da tira Coala!
Ainda que seja uma “mentirinha do bem” ainda é uma mentirinha. Cadê a mentirinha aparecendo?
O que prova que os chamados deficientes “por fora” também podem ser por dentro. Boa, Coala!
Parabéns, usando seu talento e arte para algo positivo e que desmascara nossa sociedade!
É bonito como ele ainda ajudou o velhinho mesmo depois de tantas perguntas preconceituosas. Mas eu pessoalmente teria desistido de ajudar logo que ele fez a primeira pergunta. Qualé, o cara vem oferecer ajuda e o velhinho faz quase um interrogatório policial pra decidir se aceitará a ajuda ou não. –‘