Eu entendo as pessoas se indignarem com aqueles que desperdiçam água, principalmente num momento como esse de crise, mas esse desperdício é insignificante e pouco influi na condição atual.
No Brasil, o consumo de água potável é de 72% para Agricultura/Irrigação, 22% para a Indústria e 6% para consumo humano. Além disso, em São Paulo a SABESP perde 31,2% da água tratada por vazamentos na rede. No Rio de Janeiro a CEDAE perde cerca de 50%. Nesse caso os governos estaduais, a quem compete a distribuição da água, são os principais responsáveis pelo seu desperdício.
Fora que se fala em racionamento para a população, mas não se houve falar em nenhum plano para melhoria do uso da água pela agricultura e indústria.
A questão não é essa. Se o cara se mostra indiferente simplesmente porque a água gasta pela população representa uma porcentagem muito baixa, qual é o valor que ele dá para o que chega em sua torneira? Não se trata do cidadão evitar a falta d’água não desperdiçando, embora seja o que o governo plante na cabeça da população, trata-se de um exercício elementar de consciência. “Eu valorizo a água, por isso não desperdiço”. Se isso vai impedir que água acabe ou não, é irrelevante para a questão. O cara que, a despeito disso, extrapola o uso da água não irrita porque “está piorando a crise”, e sim porque ele está pouco se fodendo para o bem coletivo. Como vamos querer que o governo se importe se a gente mesmo não se importa. Sacou?
Eu não estou incentivando o desperdício, até porque em minha casa já fazemos o controle do consumo de água e luz há muito tempo. O fato é que se está tentando tampar o sol com a peneira. O governo mantém o foco na redução do desperdício e no racionamento aos cidadãos quando isso, na prática, é irrelevante para o sistema. Sim, eu concordo que as campanhas de redução de desperdício devem existir, não somente nos momentos de crise, mas permanentemente, mas o fato é que as ações que realmente importam para diminuir os efeitos da crise de água não estão sendo tomadas, nem cobradas pelos cidadãos.
O cidadão tem é que ficar quieto e votar pois só votar importa, só nas eleições é que somos importantes, só nas eleições é que somos gente. O vermelho fala mal do azul, o azul fala mal do vermelho, quando na verdade não importa que cor sente na cadeira, qualquer cor irá fazer o mesmo. O que temos que fazer é votar no menos pior mesmo quando esse é tão horrível quanto o pior. Votar nulo é muito feio, não faça isso, vote consciente, seja cidadão, vote em alguém mesmo que corrupto seja.
Eu ri alto no terceiro quadrinho por um único motivo, aqui em Roraima teve uma seca das brabas durante os anos 90, simplesmente não existia chuva e o racionamento de água tava comendo solto…então o que fizeram ??? chamaram dois índios da reserva indígena e eles fizeram a dança da chuva na praça do centro da cidade…Claro que todo mundo riu, a cidade inteira fez piada no dia e ficamos rindo com as piadinha no estilo ” bela medida do governo pra solucionar o problema”…..era ridículo pois quem realmente acredita nisso?……o foda é que choveu direto nos dois dias seguintes e os índios ficaram comemorando e rindo no centro da cidade…agora toda vez que tem uma seca a “piada” é “Alguém chama os índios por favor…”
Concordo com cada um fazer a sua parte. Continuem, por exemplo, comendo carne. Cada quilo custa 50mil litros de água para ser produzido e o 2o. maior produtor do país é São Paulo…
A Realidade poderia aparecer nessa tirinha também… a indústria tem um consumo bem mais significativo do que o setor residencial, e as perdas do sistema são bem maiores do que qualquer economia que residências e indústrias poderiam fazer juntas.
Eu sempre economizei e nunca vou deixar de fazê-lo, mas é meio desalentador quando todo o restante do sistema e da sociedade vivem como se o Brasil fosse a terra da cocanha.
Eu entendo as pessoas se indignarem com aqueles que desperdiçam água, principalmente num momento como esse de crise, mas esse desperdício é insignificante e pouco influi na condição atual.
No Brasil, o consumo de água potável é de 72% para Agricultura/Irrigação, 22% para a Indústria e 6% para consumo humano. Além disso, em São Paulo a SABESP perde 31,2% da água tratada por vazamentos na rede. No Rio de Janeiro a CEDAE perde cerca de 50%. Nesse caso os governos estaduais, a quem compete a distribuição da água, são os principais responsáveis pelo seu desperdício.
Fora que se fala em racionamento para a população, mas não se houve falar em nenhum plano para melhoria do uso da água pela agricultura e indústria.
A questão não é essa. Se o cara se mostra indiferente simplesmente porque a água gasta pela população representa uma porcentagem muito baixa, qual é o valor que ele dá para o que chega em sua torneira? Não se trata do cidadão evitar a falta d’água não desperdiçando, embora seja o que o governo plante na cabeça da população, trata-se de um exercício elementar de consciência. “Eu valorizo a água, por isso não desperdiço”. Se isso vai impedir que água acabe ou não, é irrelevante para a questão. O cara que, a despeito disso, extrapola o uso da água não irrita porque “está piorando a crise”, e sim porque ele está pouco se fodendo para o bem coletivo. Como vamos querer que o governo se importe se a gente mesmo não se importa. Sacou?
O bom e velho “eu posso fazer algo errado se tem alguém fazendo mais errado do que eu”.
Mas ficar culpando apenas o desperdício doméstico é abaixar a cabeça para o Governo irresponsável que temos.
” Para tentar mudar o mundo, deve começar mudando você” – Dalai Lama
Eu não estou incentivando o desperdício, até porque em minha casa já fazemos o controle do consumo de água e luz há muito tempo. O fato é que se está tentando tampar o sol com a peneira. O governo mantém o foco na redução do desperdício e no racionamento aos cidadãos quando isso, na prática, é irrelevante para o sistema. Sim, eu concordo que as campanhas de redução de desperdício devem existir, não somente nos momentos de crise, mas permanentemente, mas o fato é que as ações que realmente importam para diminuir os efeitos da crise de água não estão sendo tomadas, nem cobradas pelos cidadãos.
Ponto.
Uma das coisas que fazem é deixar adutora estourada jorrando água a madrugada toda e formando um rio no meio da rua…
É ficar prestando atenção somente no que os outros podem fazer
O cidadão tem é que ficar quieto e votar pois só votar importa, só nas eleições é que somos importantes, só nas eleições é que somos gente. O vermelho fala mal do azul, o azul fala mal do vermelho, quando na verdade não importa que cor sente na cadeira, qualquer cor irá fazer o mesmo. O que temos que fazer é votar no menos pior mesmo quando esse é tão horrível quanto o pior. Votar nulo é muito feio, não faça isso, vote consciente, seja cidadão, vote em alguém mesmo que corrupto seja.
Eu ri alto no terceiro quadrinho por um único motivo, aqui em Roraima teve uma seca das brabas durante os anos 90, simplesmente não existia chuva e o racionamento de água tava comendo solto…então o que fizeram ??? chamaram dois índios da reserva indígena e eles fizeram a dança da chuva na praça do centro da cidade…Claro que todo mundo riu, a cidade inteira fez piada no dia e ficamos rindo com as piadinha no estilo ” bela medida do governo pra solucionar o problema”…..era ridículo pois quem realmente acredita nisso?……o foda é que choveu direto nos dois dias seguintes e os índios ficaram comemorando e rindo no centro da cidade…agora toda vez que tem uma seca a “piada” é “Alguém chama os índios por favor…”
A fundação cacique cobra coral resolvia tudo
http://www.fccc.org.br/convenios.asp
Concordo com cada um fazer a sua parte. Continuem, por exemplo, comendo carne. Cada quilo custa 50mil litros de água para ser produzido e o 2o. maior produtor do país é São Paulo…
A Realidade poderia aparecer nessa tirinha também… a indústria tem um consumo bem mais significativo do que o setor residencial, e as perdas do sistema são bem maiores do que qualquer economia que residências e indústrias poderiam fazer juntas.
Eu sempre economizei e nunca vou deixar de fazê-lo, mas é meio desalentador quando todo o restante do sistema e da sociedade vivem como se o Brasil fosse a terra da cocanha.