Mentirinhas #513 - Mentirinhas

02 de outubro, 2013 Postado em: Mentirinhas

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HAHAHHAHhaha ha ha   ha      ha   a    :.(

comentários

29 Comentários

  • Preto Pobre disse:

    Me lembro de uma coisa que sempre me incomodou nesse país…

    Eu estava n oterceiro ano do segundo grau e numa dessas conversas com professores, um chegou e falo uque o salário de professor era não sei quantos dinheiros… Cacete, eu trabalhava em uma locadoura naquele tempo e ganhava mais que aquilo!!

    Na locadoura tinha um mano black poor que catava papelão. Muito gente fina. Parava e conversava com a gente e eu argumentei se ele conseguia sustentar a família só catando papelão. O engraçado é que ele disse que ganhava por semana o que um professor ganhava por mês!

    Zé-suvaco-de-cebola catava latinnha na praia do Flamengo. Só Sábado e Domingo… Em 3 meses comprou um carro (Ok, era um Fiat 147, mas era um carro)… TEm gente que tem que economizar pra comprar um patinete.

    Já dizia a música: Quem é rico mora na praia e quem trabalha nem tem onde morar…

    • Alexandre disse:

      Verdade, Preto. Infelizmente é a mais pura verdade. Tenho uma irmã Pedagoga, com todas aquelas habilitações e mestrado em Educação Especial. Pois bem, acabaram com a educação especial (para reduzir custos e não para o bem das crianças) e hoje, para ter uma renda digna, ele tem que dar aula em faculdade à noite, mesmo não gostando, pois a educação básica, a vocação dela, só paga esmola mesmo.

    • Isis disse:

      Sei bem como é isso.
      Minha mãe era professora há muito tempo. Ganhava uma mixaria, mas ainda era um pouco mais que os outros professores que tinham entrado posteriormente. A escola em que ela trabalhava primeiro tentou forçar a barra pra ela pedir demissão, como não funcionou então resolveu demiti-la. Pouco tempo depois queria recontratá-la para fazer exatamente o que ela fazia há anos, mas com o salário muito menor (na verdade vergonhoso). Ao invés de investirem na educação e respeitarem a carreira, estimulando tanto o profissional quanto os estudantes para o desenvolvimento do pensamento e transmissão do conhecimento, se preocupam apenas em aumentar as mensalidades e reduzir custos para aumentar o lucro. Na educação pública não é diferente.

  • Deko disse:

    Tag: prefiroterumfilhofunkeiro…nãomentira

    “Filho..apanhe da policia…mas apanhe sorrindo….antes filho professor quebrado de surra que filho pai aos 14 anos….espera…ainda não ta legal….”

  • João Marcelo disse:

    Ainda ser menos prestigiada que funkeiro…

  • Joker disse:

    Sad… but true.

  • Patricia disse:

    Que triste, isso me lembra que desisti do curso de Letras porque não via futuro como professora 🙁

    • Preto Pobre disse:

      A Gerusa (minha esposa) estava fazendo biologia… Mas caiu na asneira de fazer licenciatura. Ela queria dar aula pq adora biologia (aprendeu a gostar comigo, eu fiz 3 anos de biologia mas não conclui pq apareceu uma oportunidade melhor para o futuro e essa oportunidade precisava do horário da faculdade. Oportunidade: Trabalhar no necrotério.)
      Até hoje a Gerusa sente um desgosto danado por ter parado a faculdade. Ela se formaria, com sorte conseguiria dar aula… para ganhar 1000 reais por mês?? Não vale o esforço. Professor no Brasil é muito desvalorizado… E são eles que formarão as pessoas do futuro… Entende agora pq tem gente na oitava série que nem sabe escrever o nome?

  • Fex disse:

    No primeiro ano que dei aula, trabalhava numa escola que ficava numa favela em Santo André.

    Uma das coisas mais difíceis lá era motivar os alunos. Eu sou péssimo mentiroso, quando falo uma coisa que não acredito, fica estampado na minha hesitação. E o discurso padrão pra motivar os alunos era que apenas pelo estudo eles poderiam melhorar de vida.

    O problema é que eu já tinha estudado pra caramba e tinha acabado ali, dando aula de manhã, à tarde e à noite (pra complementar a renda) por um salário que não chegava ao fim do mês. Como falar pra catorze turmas, mais de quatrocentos alunos, de cara limpa, que estudo leva a pessoa a algum lugar?

    Conselho que eu tenho pra professor hoje: vai fazer outra coisa. Abandonem o barco. O mercado está aquecido, procure um emprego na sua área. Parece cruel, mas a profissão só será valorizada no dia em que não houver mais professores suficientes pra preencher a demanda do estado. Aí, serão obrigados a pagar pra atrair gente.

    Porque em qualidade, eles já demonstraram que não têm o menor interesse.

    http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/09/1345978-governadores-se-unem-por-reajuste-menor-do-piso-nacional-do-professor.shtml

    • Sylvia Tamie disse:

      Concordo. Há anos defendo que deveríamos evacuar a profissão, como os médicos fizeram no interior (e estão recebendo a compensação agora). Parar com esse papo xarope de que “o salário é pouco mas eu amo os meus aluninhos” blablablá

    • Livia disse:

      Pois eu sou linchada quando digo isso na frente de outros professores.

  • Sylvia Tamie disse:

    Entre os professores eu faço parte de um grupo privilegiado, mas me lembro, quando estava no colégio, contar que prestaria Letras e um professor me dizer: “Que desperdício, você é uma das melhores alunas da turma!” Sim, senhoras e senhores, os próprios professores acham que só alunos ruins deviam ser professores…

  • Jú Lins disse:

    Isso me fez lembrar quando eu tinha 16 anos e meu pai queria que eu fizesse contabilidade ou administração no lugar de biologia, porque não daria dinheiro nem nas pesquisas nem dando aula. Eu bati o pé e fiz o curso, me formei e tudo.
    Agora estou penando.
    Ontem eu estava olhando o edital do concurso pra PEBII daqui de SP e chorei de raiva . A prova é absurda de tão exigente pra um salário que não dá pra nem completar a feira do mês. Pra ter um salário razoável, temos que ter 40 h aulas por semana ou seja, ficar os 3 turnos direto todos os dias…e dane-se sua família e filhos.(Pra que ne, vc ja vai cuidar do dos outros -que te ameaçam se caso não passar na matéria -mesmo? )
    Dai a gente faz greve, vai pra rua reenvindicar isso e é preso, apanha, é chamado de vagabundo… enquanto os bancários estão de boa, fazendo greve na beira da praia tomando cerveja.
    É brazil genthy! =(

    • Gustavo disse:

      40 horas semanais são 2 turnos, e não 3.

      8 horas por dia, 5 dias por semana, 40 horas.

    • Jú Lins disse:

      Horas aula não é igual a horas de trabalho “normal”. A soma das horas são sim 8 por dia,mas não pegamos a 8 horas corridas e nem sempre pegamos aulas todos os dias – principalmente professor de ciências, como eu – tanto que tinha dia que eu nem colocava o pé na escola, pois não tinha meu horário,mas em compensação tinha dia que eu ficava desde as 7 da manhã e até as 9 da noite na escola para conseguir tal meta de serviço.
      Os horários são alternados sem contar os aulas extra curriculares que conta também. Então a conta se dá + – da seguinte forma:
      1 aula em uma turma em um período da manhã ou tarde ou noite = 1 hora aula
      Um turno único distribuído na semana é igual a 9 horas aula (jornada reduzida). Os 2 turnos seriam a partir de 19 horas aula(jornada completa).
      Pra conseguir um dinheirinho + – digno,temos que ensinar no turno da manhã, tarde e noite, então são 3 turnos sim, pegando turmas da 5ª série do fundamental II ao 3º ano do ensino médio, fora o EJA. (Normalmente pegaríamos escola integral pra conseguir as 40 horas completas, sem “furos” ou revesaríamos em mais de uma escola para conseguir a meta.)

    • Mais um na multidão disse:

      Quando trabalhar 68 horas / semanas aí conversamos 😉

    • Alan Robert disse:

      Mais Um Na Multidão, você é o bigodudo da tirinha?

  • Doido disse:

    Quer ser o que? Professora? Quer dizer que você quer trocar o futuro de engravidar de um funkeiro famoso e ficar rica e virar professora? Daqui a pouco vai me dizer que acredita no futuro do Brasil…

  • Heliotério II de Pocoscós e Pocoscós disse:

    E pensar que na CHINA o único que não precisa se abaixar para o imperador é o professor. Aqui no Brasil, é diferente, ninguém se lembra que, se tem um bom emprego, um bom salário e uma boa cultura, foi graças a pessoas que se “lascaram de trabalhar”, ” que não são valorizadas” e mesmo assim optaram por viver para os outros…IGUALZINHO aos POLÍTICOS! NÉ?

    • Felipe Meyer disse:

      é no japão onde isso ocorre.
      Não sei se acontece na china.
      no japão com certeza
      não estão aonde estão a toa né.

  • Eduds disse:

    HAHAHA, é engraçado porque é verdade!
    🙁

  • Jana disse:

    Eu já abandonei o barco, não deu mais. Além da jornada tripla, ainda trabalhei em escolas em bairros perigosos, presenciei tiroteios e tive que deixar de dar aulas porque os traficantes não deixavam. Não valia a pena… Lamentável ter que dizer isso, mas dar aulas nunca mais.

  • Começa assim e acaba no crack!!

  • Ana Cláudia Marques disse:

    Valores, valores, invertem-se os valores…

  • Bezanga disse:

    Acho a profissão uma das mais bonitas que existe. Nunca entrou na minha cabeça o porquê de um dos profissionais mais importantes pra sociedade ser tão desvalorizado e receber tão pouquinho. Simplesmente não faz sentido!

  • Mariana disse:

    Sou mais uma que abandonou o magistério, apesar de gostar muito… Mas as condições de trabalho e a bosta de salário me fizeram desistir.

  • Maria disse:

    Todos os comentários sobre a charge me levam aos questionamentos de sempre: o que faz alguém querer ser professor? De que forma podemos lutar por melhores condições de trabalho? Na educação pública, há lugar para pessoas tão tristes? Qual a origem da desqualificação moral do professor?

    Enfim, questões complexas, mas importantes para os que ainda pensam a profissão docente como instigante e curiosamente científica.

  • Raissa disse:

    Acho que já vi uma cena beeem parecida com essa:
    http://www.youtube.com/watch?v=vZxAc1hj7jk

  • Warrior of Light do Dissidia disse:

    Eu gostaria que essa filha ESPANCASSE o pai por ele se meter na vida da filha. Eu sei que se eu fizesse histórias, pai que reprime filha apanha pra valer dela. Pai que é pai dá a filha a mesma liberdade que filho.

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